quarta-feira, 11 de março de 2015

Impeachment ? Só? Quero Democracia Direta e Econômica

Impitimar a Presidente? Por que só ela? Por que não todos? Não sejamos tímidos nem covardes. Os problemas não nasceram com ela, e não vão morrer com ela. Vamos direto ao ponto: Por que não impitimamos todos os políticos? Por que cortar a cabeça da rainha para entregá-la a outros projetos de poder e sua corte? Que a presidenta fique então? Não que ela caia; e leve junto com ela, não apenas seu partido, mas todos - de situação e oposição; leve como ela todos os projetos de poder: de agora, antes e depois. Que ela vá para o buraco e carregue seus amigos e inimigos, todos capazes de fazer qualquer coisa para voltar ou ficar no poder. Que afundem com o próprio poder. Não quero cabeças rolando, quero o fim dos tronos. Por isso, cacem não apenas os presidentes, mas toda a classe de parasitas destes sistemas políticos de burocracia estatal e paraestatal. Que se dê um fim a este ridículo teatro da representação política e seu culto as personas e poderes. Que se extingam todos os cargos eletivos e comissionados; que fiquem somente os servidores públicos; quem realmente trabalha e faz a coisa pública funcionar apesar de todo roubo e burocracia. Que se liberte o serviço público e o bem comum da corrupção do poder central; que o público se torne social, eficientes e competitivos; e sejam diretamente reguladas por disposições constitucionais claras e objetivas, propostas e financiadas diretamente pela população sem a intervenção dos inúteis e nocivos representantes legislativos e executivos. Deixemos as pessoas coexistirem em paz sem impor governos e administrações umas as outras. E para todas as decisões que exigem a participação de todos, que não haja mais ditaduras de maiorias ou minorias, mas a permanente negociação. Aliás, como fazem os governos que não querem ser derrubados: não impõem, negociam. Que então, o quê se tem de fazer na prática, se faça como dever constitucional e direito de todos, mas sem atravessadores, por favor: Que o direito pleno a livre negociação e associação de paz constituam nosso estado de direito. E se ainda assim precisarmos de tecnocratas como os Levys da vida para governar de fato (o que duvido, mas se...), que o poder de colocá-lo e tirá-los sejam da sociedade e não dos governantes fantoches ou reféns do mercado. Se quem governa de fato são as forças do mercado (e não somos mais estúpidos para acreditar no contrário) que então abandonemos esta hipocrisia cretina do poder central e passemos a participar da política onde ela de fato é feita e decida: nos mercados. Não deixemos um partido único no poder, nem dois, nem vários, eliminemos todos intermediários e atravessadores, acabemos com o engodo das eleições e passemos também nós, o povo a exercer nossos direitos político-econômicos não pela falsidade do voto, mas pela realidade do capital, o mesmo poder de verdade com que as pessoas livres de fato fazem valer seus direitos naturais e sociais. Chega de assistir e pagar por esse teatro ridículo e imbecilizante da representação política. Adotemos imediatamente a verdadeira democracia: a econômica. Direitos políticos são uma ficção sem a garantia dos direitos econômicos. Precisamos de direitos plenos de associação político-econômica e acesso garantido aos meios vitais e naturais, o capital, para participar como cidadão das decisões políticas exatamente como quem controla o poder político o faz: na economia, participando com o capital do mercado financeiro e influenciando o destino do país através das suas associações financeiras. Passemos a exercer o controle político exatamente como os capitalistas o fazem, porque como eles, somos seres humanos e cidadãos com direito de acesso aos meios vitais e ao bem comum: o capital. Que possamos nos associar e dissociar em paz e liberdade. Que as pessoas naturais em sociedade possam competir diretamente no mercado sem o protecionismo do poder central às corporações privadas e estatais. Que as pessoas de verdade não tenham seus direitos humanos desintegrados apenas para se reproduzir como mão-de-obra e consumidores, mas que tenham direito o fundamental ao capital devolvido para poder competir num verdadeiro mundo livre sem monopólios, num verdadeiro livre mercado social. Não é preciso redistribuir nada, não é preciso tirar nada de ninguém é só pagar o que é nosso por direito como verdadeiros donos do patrimônio publico, pagar nossos dividendos sociais para cada pessoa e deixar que nos associemos para competir não só com os monopólios privados, mas com os monopólios estatais que nós mesmos bancaremos nossos interesses particulares e comuns de acordo como nossos interesses sociais. É participando dos mercados não apenas como mão de obra e consumidores, mas como cidadãos detentores de capital e membros de sociedades financeiras mutuais com capacidade de gerar e bancar as demandas econômicas e políticas que garantiremos enfim nossos direitos humanos mais fundamentais. A política nas democracias continua sendo feita, nos mesmos lugares desta sua origem clássica: nas praças públicas e ruas, que vez ou outra são palco de revolta e manifestações, mas no dia a dia, pertencem aos mercados. Quem manda nos territórios é quem ocupa o espaço publico; e quem ocupa o espaço democrático cotidianamente são os livres mercados, não estatizados nem liberais, mas sociais. A libertação não é dada pela tomada do poder ou da coisa pública, não é dada pela supremacia dos monopólios, mas justamente pela rede de proteção social contra todos eles incluindo o maior: o estatal. Capitalismo não é o sistema estatal de extração de trabalho forçado e servidão politica pela privação do capital, mas o sistema social de tomada de decisão daqueles que possuem o capital como direito fundamental garantido. Se o capital pertence a uma classe de privilegiados, os proprietários intitulados pelo monopólio da violência estatal é uma tirania aristocrática; se pertence aos proprietários que se reconhecidos e protegem mutuamente às sociedades de paz, então é não apenas uma verdadeira democracia, mas uma verdadeira república libertária sustentada não pela discriminação entre classes de cidadãos mais ou menos livres, mas sim fundada na garantia das liberdades fundamental para todos como condições concretas e não promessas de papel. A democracia é feita pelas pessoas livres. E só são livres aqueles que têm propriedades e rendimentos. O resto são seus empregados. O resto é povo e é obrigado a trabalhar, não só para se sustentar, mas para sustentar a liberdade como se fosse privilégio alheio e não direito natural. Quem não tem propriedade não tem rendimento e quem não tem renda garantida não tem liberdade suficiente para bancar seus interesses político-econômicos; não tem controle nem sobre os destinos da sua própria vida quanto mais sobre a do seu país. Isto posto, a Dilma então vai cair por quê? Por que ela deixou arrebentarem a Petrobrás? Por que ela destruiu NOSSO maior patrimônio? Nosso de quem? Eu brasileiro nato não recebo em casa nenhum dividendo social de nenhum patrimônio público, não recebo nenhum fruto nem usufruto da minha terra. Pelo contrário assim como a maioria banco a estatização da minha própria terra natal com impostos; sustento minha própria discriminação e segregação do acesso ao bem comum e ainda por cima pago a vigilância sobre a expropriação dos meus direitos naturais. Não sou dono de nada, não decido nem tenho participação em nada do eles mesmo dizem que é meu! Mas isso é obvio a Petrobras ou qualquer outra empresa Estatal, como diz o próprio nome diz não é minha nem sua de fato, mas do poder estatal e dos seus. Que se privatize então a Petrobras? Que privatizem o que é deles! Como quem rouba pode vender o que nem é seu? Pior do que a Estado tomar sistematicamente o que não lhe pertence é entregar a quem não se deve. Nem privatização, nem estatização. O bem comum deve ser devolvido ao seu verdadeiro dono: o povo. Ele não sabe administrar? Sem problemas. Agora ele está contratando quem saiba, e sem atravessadores. Que a Petrobras fique exatamente como esta, mas sem os políticos, e que os verdadeiros donos, o cidadão brasileiro e investidores (porque não?) recebam seus direitos, os dividendos sociais. Mas não se engane: quem detém o poder e a prerrogativa da coerção não vai devolver nada que não lhe pertence sem exigir a perpetuação da servidão política e econômica. Devolver incondicionalmente o controle das coisas naturais é a mesma coisa que renunciar a usurpação da autodeterminação dos povos e pessoas. E a garantia de fato mínima vital, da verdadeira renda básica incondicional, ou seja, a constitucional sem a submissão aos governos seria o mesmo que a libertação, e liberdades não são dadas se conquistam. A liberdade de autodeterminação dos povos, não pertence aos governantes, mas a cada pessoa soberana em livre comunhão de paz. Pertence a diversidade de pessoas e sociedades capazes de coexistir em paz no mesmo espaço e tempo sem tentar impor suas vontades e valores aos demais- sobretudo políticos, econômicos ou religiosos. A democracia assim como a liberdade econômica não é meramente o direito de escolha, mas o poder de decisão igual sobre o bem comum dado por estas condições básicas para fazer valer a livre vontade de cada pessoa em cada negociação. Livres porque são iguais em autoridade, e iguais porque tem sua liberdade fundamental mutua e igualmente garantida pelo usufruto deste bem comum. Democracia é tanto a liberdade fundamental garantida como meios básicos para definir o destino da sua própria vida quanto para tomar parte das decisões da nação como cidadania plena: direitos econômicos básicos garantidos; ou o que é a mesma coisa, o direito de fato para participar da definição da alocação dos recursos tanto particulares quanto comuns. Menos que isso não é renda básica nem democracia, mas mais do mesmo: pão e circo. Trabalho forçado e Servidão politica. Impeachment? Impeachment é pouco. Democracia Direta e Econômica. Governe-se.

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